Raiva em equinos no sul do RS
Inspetoria de Defesa Agropecuária alerta para a raiva em equinos no sul do Rio Grande do Sul
“A raiva é uma doença infecciosa aguda. Em cavalos é incurável e com mortalidade em 100% dos casos”. O alerta é da Inspetoria de Defesa Agropecuária de Pelotas (IDA). Segundo a veterinária Jacqueline Camozzato Fadrique, há pelo menos três anos o surgimento de focos da doença na região, no Extremo Sul do Rio Grande do Sul, têm sido constante.
A forma mais comum de transmissão da raiva em equinos é a mordida do hematófago Desmodus Rotundus, conhecido como morcego-vampiro, que transporta o vírus e contagia por meio da saliva já contaminada.
A vacina contra a raiva deve ser ministrada no animal uma vez por ano, a partir dos três meses de vida. No caso do equino já nascer em uma área considerada de risco, a melhor forma de prevenção é aplicar a vacina mediatamente, e após 30 dias ministrar um reforço.
Outro cuidado importante, segundo Jacqueline, é com o deslocamento dos cavalos para provas e eventos pela região e pelo país. “No Brasil há muita desinformação frente à contaminação deste vírus em cavalos. O assunto ainda é pouco divulgado, abrindo espaço para a disseminação da infecção”, afirma.
É importante estar ciente de que já contaminado, o animal poderá permanecer sem reações concretas e resultantes da doença por até um ano - período aproximado da incubação do vírus. O que pode ser identificado – mais facilmente em algumas situações, como em cavalos de pelagens claras - são sinais da mordedura, como minúsculas marquinhas ou vestígios de sangue escorrendo pelo lombo do equino. Neste caso, o animal já estará acometido pela doença e o vírus alojado e presente nas secreções e no sangue. É fundamental, neste momento, que o criador separe o cavalo imediatamente.
A manifestação da raiva pode ser percebida pela locomoção perturbada do cavalo, afastamento do grupo, cegueira, febre e emagrecimento rápido. Os sinais clínicos estão relacionados com a parte do Sistema Nervoso Central que foi atingido. A confirmação só pode ser feita através de exame no cérebro. Por tal motivo, é imprescindível o isolamento do animal, mesmo sob apenas uma suspeita.
A fim de evitar um surto descontrolado, o IDA de Pelotas, que abrange a região de Camaquã até Santa Vitória do Palmar, está com atenção redobrada à busca pelos focos do vírus. “É primordial a parceria dos proprietários no trabalho de identificação de risco, já que o lugar de contaminação muda de tempos em tempos pela movimentação do morcego contaminado”, esclarece Jacqueline.
É importante notificar à inspetoria mais próxima da cabanha da existência de animais de comportamento alterado, da presença de morcegos de qualquer espécie na propriedade, e informar casos de morte de animais com suspeita de raiva ou causa desconhecida, para que uma equipe de defesa agropecuária possa comparecer no local e avaliar a real situação.
Nas últimas semanas, apenas na região de Pelotas, foram encontrados focos em Monte Bonito e na região do Cascalho, onde há registro de pelo menos nove mortes por raiva. Em Pelotas e na região de abrangência, os contatos com o IDA podem ser feitos pelos telefones (53) 3260.1166 ou 3260.1167.
Fonte e Texto: ABCCC
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